domingo, 10 de outubro de 2010

Mate-me por favor

Mate-me por favor
De forma rápida e indolor
para que o fim da vida
Seja curto que nem ela

Todas as tristezas de uma existência
Sumindo rápido que nem vapor
E como se nada tivesse acontecido
O Sol siga brilhando

Nesse segundo de agonia
que meus amigos estejam ocupados
Para que nem se incomodem
com minha partida

A minha ausência
Não será sentida
Porque minha simplória presença
Nunca foi notada

Sinto que já vou tarde
Faço hora extra na vida
Mate-me por favor
De forma rápida e indolor


Por: Icaro Simões

Um comentário:

Icaro disse...

opa, velho
valeu por colocar um texto meu no seu blog. É meio estranho comentar algo que eu já escrevi um tempo atrás.
Lendo algum tempo depois, vejo que esse ficou muito intenso, sincero até demais